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Programas de abstinência reduzem aborto e gravidez entre jovens

Um estudo recente do Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, confirmou que há cada vez menos gravidezes precoces e abortos de adolescentes no país. A porcentagem caiu 38% de 1990 e 2004.

De acordo com esse relatório oficial (resumo em inglês): http://www.healthfinder.gov/news/newsstory.asp?docID=614560), o aborto e as gestações precoces concentram-se sobretudo na população negra e hispânica. Também diminui a porcentagem de abortos, que foi reduzida pela metade neste tempo.

O declínio no número de abortos e gestações precoces tem relação com o fato de que durante dez anos os Estados Unidos investiram 1 milhão 300 mil dólares em dinheiro público para fomentar a abstinência sexual entre os jovens.

Um novo relatório intitulado "Abstinence Education: assessing the evidence”, apresentado em 22 de abril, examina 21 estudos sobre programas de educação para a abstinência e conclui que demonstraram a eficácia destes programas para adiar a idade da iniciação sexual.

Um exemplo é o programa “Reasons of Heart” (razões do coração). Em um ano de implementação atestou que apenas 9,2% dos que eram virgens ao cursá-lo haviam mantido relações sexuais, quase a metade dos que não o seguiram, dos quais 16,2% mantiveram relações.  
Mais profundos são os resultados do programa “Best Friends”. As meninas que o cursaram multiplicaram por 6,5 a possibilidade estatística de abster-se de relações sexuais e também de fumar (2,4 menos fumantes), de se drogar (8 vezes menos) e de se abster de álcool (quase duas vezes menos).

De acordo com os autores do relatório, “os programas de formação para a abstinência não afetam apenas o comportamento sexual, mas possibilitam aos jovens tomar decisões, fundamentar sua responsabilidade pessoal e desenvolver relações e casamentos sadios no futuro.”

O relatório também aponta que os governos gastam até 12 vezes mais em fomentar a educação sexual contraceptiva do que a abstinência. A Associação Nacional de Educação para a Abstinência (www.abstinenceassociation.org), em um estudo de janeiro de 2008, calculou que a cada dólar gasto em educação para a abstinência, os contribuintes economizam outros 6 dólares em custos relacionados com a gravidez e a maternidade precoce.

África

Também na África, e em um campo bem diferente (cultura e idade) na luta contra a Aids foi confirmada a eficácia das campanhas baseada na abstinência e na fidelidade. No início de abril, o congressista norte-americano por New Jersey, Chris Smith, analisou os frutos de cinco anos do Plano de Emergência do Presidente para combater a Aids (PEPFAR): “Após cinco anos do início do PEPFAR, foi demonstrada a eficácia e a importância de promover a abstinência e ser fiel. A evidência é inegável”, afirmou Smith. Citando dados do USAID, do Departamento de Estado e do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, ressaltou o impacto das campanhas sobre abstinência na Uganda, no Quênia e no Zimbábue. 

“Estes três países com epidemias generalizadas confirmaram a redução de HIV e, em cada país, os dados apontaram o crescimento do programa AB (abstinência e fidelidade)”.

De acordo com um relatório de 2006, publicado pela revista “Science”, a taxa de Aids entre os habitantes do Zimbábue entre 17 e 29 anos caiu em 23% entre 1998 e 2003. Entre as mulheres de 15 a 24 anos, caiu em 49%.

Cinco estudos que confirmam a eficácia da Educação para a Abstinência

1.     YRBSS: Trends in Prevalence of sexual Behavior, CDC, 2005

Esta pesquisa do CDC (Centro de Controle de Doenças) revelou que a porcentagem de estudantes que não mantinham relações sexuais passou de 45,9% em 1991 para 53,2% em 2005.

2.     Santelli, Journal of Adolescent Health, 2004

Esta pesquisa entre estudantes mostrou que diminuiu o número de gestações entre adolescentes e que 53% do total se deve à queda do número de relações sexuais.

3.     Reasons of heart, American Journal Health Behavior, janeiro de 2008-05-02

Meninos e meninas adolescentes virgens que cursaram o programa “Reasons of heart” de educação para a abstinência tendiam a manter-se sem ter relações sexuais. Comparados com os que não participaram, havia 50% menos adolescentes que já tinham tido iniciação sexual. 

4.     Not me, not now, Journal of Health Communications, 2001

No distrito de Monroe, Nova York, o conteúdo do programa para a abstinência de “Not me, not now” foram distribuídos massivamente durante cinco anos. O número de menores de 16 anos que mantiveram relações sexuais caiu 32%. A taxa de gestações na adolescência caiu 63,4% em 1993 para 49,5% em 1996.

5.     Heritage keepers, Mathematica Policy Research, HHS, agosto de 2007

O programa de abstinência teve início com estudantes da Carolina do Sul de 11 anos de idade e foram medidos os resultados aos 16 anos. 82% disseram não ter mantido relações sexuais no ano anterior e 73% nunca ter tido relações sexuais. Compare-se com a média de abstinência para a idade na Carolina do Sul (48%) e dos Estados Unidos (53%).

jovens: abstinência faz bem

 

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fonte: mujernueva.org  

Publicado no Portal da Família em 11/06/2008

 

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