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Eugenia: CONCLUSÃO

A eugenia é a expressão por excelência do espírito totalitário: administrar os humanos como gado é engenharia social. Isto combina muito bem com um certo intervencionismo de Estado que, ao agravar a pobreza, avassala a sociedade e fortalece a "seleção natural".

O partido pró-aborto, herdeiro de todas as barbáries do presente século, incluindo o nazismo, acusa hoje os que se opõem ao aborto dos seguintes pecados:

  • revisionismo,
  • falta de compaixão pelas mulheres, hipocrisia,
  • integrismo religioso sectário que leva ao nazismo,
  • conspiração internacional com fins políticos antidemocráticos,
  • utilização de fundos norte-americanos com este objetivo,
  • assassinatos e violências.

Cada uma destas acusações corresponde na realidade a suas próprias concepções e métodos. Eles querem aparecer como os defensores da democracia, dos pobres e da humanidade sofredora, desviando assim a atenção de suas próprias obras bárbaras. O mesmo fez a antiga Roma com os primeiros cristãos, acusando-os de homicídios rituais de crianças, quando era ela quem praticava o infanticídio. É muito engraçado. Desde que alguns dos seus colegas nazistas foram condenados pelo tribunal de Nüremberg, eles escolheram avançar ocultos detrás da máscara de uma respeitabilidade construída à base de milhões e de mentiras.

É mister que a verdade seja conhecida. É mister que a justiça seja feita e que os eugenistas, comanditários e ideólogos dos principais genocídios deste século, incluindo os de "purificação étnica", percam sua capacidade de fazer dano.

Para que este dia chegue, é preciso começar por cortar-lhes os víveres. Exigir, principalmente das coletividades territoriais - municipalidades, departamentos, regiões – que deixem de dar subvenções públicas a estas organizações criminais. Isto será ao mesmo tempo uma verdadeira prova para apreciar a sinceridade dos amigos da cultura da vida.

Mas isto não será suficiente para deter a cultura da morte. Seria realmente fácil atribuir a matança atual a um "complô" sectário, esquecendo a nossa própria responsabilidade. Devemos perguntarmos se as acusações dos nossos adversários não terão uma parte de verdade: Não seremos cúmplices seja por omissão, passividade ou covardia? Como esquecer, realmente, o silêncio estrondoso, a inação perseverante, o abandono da luta por parte de tantos cristãos e homens de boa vontade? Por que a solidariedade para com as vítimas não-nascidas é a última preocupação de nossos contemporâneos?

Edmund Burke dizia: "O único que falta para que o mal triunfe é que os homens de bem não façam nada".

Thierry LEFÈVRE


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Fonte: LA TRÊVE DE DIEU - www.trdd.org  

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