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Wellen de Barros
Coluna "Sala de Concerto"

Nasce uma Estrela – Karen Mesquita

Wellen de Barros

Creio que seja a forma mais adequada para definir essa nova geração que o Teatro Municipal do Rio de Janeiro produz.

Após um longo tempo de “jejum” o legado de Cecilia Kerche e Ana Botafogo surge com força e paixão. A mesma paixão que fez Cecilia Kerche se emocionar após ser ovacionada no palco do Teatro Colón interpretando Nikya ao lado de seu patner Maximiliano Guerra. Nessa montagem ambas atuam como ensaiadoras dos bailarinos principais.

La Bayadère é uma obra de arte inspirada na Índia que teve como coreógrafo Marius Petipa, em 1877, na época Primeiro Maítre do Ballet dos Teatros Imperiais de São Petesburgo (atualmente Kirov). La Bayadère foi retirada do libreto dele e de Khudekov – escritor, dramaturgo e historiador de ballet, com música composta por Ludwig Minkus, seu principal colaborador e titular do posto oficial de compositor de ballet dos Teatros Imperiais.

A última vez que La Bayadère foi levada no Municipal foi no ano 2000. Catorze anos depois a mesma obra apresenta para o público do Rio uma nova montagem e um novo talento chamado Karen Mesquita – Primeira Solista.

Karen Mesquita, natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de dança aos três anos de idade no Grupo Cultural de Dança Ilha, concluídos em 2006.

No mesmo ano, ingressou na Akademie des Tanzes Mannheim e fez parte do corpo de baile da Badisches Staatheater Kaslsruhe – Alemanha, sob direção de Birgit keil.

Retornando ao Brasil entrou para a Cia. Brasileira de Ballet, participou de temporadas em São Paulo, Minas Gerais e Mônaco, em papéis de destaque como a Fada Açucarada em OQuebra-Nozes, Mercedes e Quitéria no clássico Dom Quixote.

Em 2010, entrou para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com participação ativa em obras de coreógrafos consagrados como Roland Petit Sir Peter Wright, John Cranko, Fokine, Uwe Scholz, Nijinsk e Dalal Achcar, entre outros. Em 2012 foi promovida ao cargo de Primeira Solista.

É notório em Karen a emoção e alegria neste momento. Interpretar uma personagem como Gamzatti. Uma personagem forte que tecnicamente representa mais um grande desafio na carreira desta bailarina.

A execução de Karen é segura e limpa. Existe uma harmonia na sequência de gestos onde suavidade e precisão comandam o espetáculo.

Karen Mesquita no palco é sinônimo de que a arte é soberana quando assumida com amor, respeito e determinação e assim podemos dizer: Nasce uma estrela!

Karen Mesquita

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Wellen Barros - Primeiro Soprano integrante dos corpos artísticos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Coro). Preparadora artística de bailarinos premiados nos principais festivais de dança. Pesquisadora sobre música, dança, teatro e suas interpelações. Participante do grupo de estudo sobre o Dramaturgo William Shakespeare, sob orientação da maior especialista brasileira no assunto - Bárbara Heliodora. Administra o BLOG da primeira bailarina do Theatro Municipal - Cecília Kerche (Kercheballet - http://kercheballet.blogspot.com) e o BLOG Sala de Concerto (http://salaconcerto.blogspot.com).

E-mail: wellenmbarros@gmail.com

Publicado no Portal da Família em 06/07/2014

 

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