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Bebê britânico sobrevive a três tentativas de aborto

LONDRES, 15 Feb. 05 ( ACI )


Segundo a agência LifeSiteNews.com, médicos do Hospital Hope de Saldford (Inglaterra) divulgaram informações sobre o caso de um bebê, que atualmente tem 2 anos de idade, que é um dos menores bebês prematuros que conseguiram sobreviver a várias tentativas de aborto durante o último período de gestação. "Os médicos tentaram acabar com o bebê com três ou quatro medicamentes abortivos" mas ele conseguiu vencer "apesar de todas as probabilidades contrárias", revelou o doutor Paul Clarke, do citado centro médico.

Clarke foi um dos médicos que atenderam ao bebê durante sua permanência na unidade de terapia intensiva do hospital, e foi co-autor de um informe sobre o caso, publicado no Diário de Obstetrícia e Ginecologia.

Um dos mais prematuros

A mãe do bebê, que já tinha um filho anterior, estava com 22 semanas de gestação quando recorreu ao Departamento de Abortos do Serviço Britânico de Aconselhamento para a Gravidez, em Leamington Spa, Warwickshire, onde lhe foram administrados medicamentos abortivos. Pouco depois de ingerir os medicamentos, sentiu seu filho movimentar-se e mudou totalmente de idéia. Os abortistas enviaram-na de volta para casa logo após lhe aplicarem as drogas.

Entretanto, quando começou o trabalho de parto, prematuro, a mulher, arrependida, dirigiu-se ao Hospital Hope onde pediu aos médicos para que salvassem o seu bebê. Quatro dias mais tarde, o bebê nascia com 24 semanas de gestação, pesava menos de um quilo e respirava.

O bebê necessitou de auxílio para respirar durante 53 dias, tempo em que sofreu de infecções sangüíneas e uma enfermidade pulmonar crônica que ameaçaram sua vida. O Dr. Clarke relatou que o dilema de "ser informado sobre um bebê nascido mostrando sinais de vida, depois de uma tentativa de abortar a gestação, foi confrontado por muitos pediatras pois, em caso de sobrevivência, sabe-se que esses bebês muito provavelmente sofreriam de enfermidades significativas. "Esta mãe enfrentou dificuldades extremas com a expectativa de ver se seu bebê conseguiria sobreviver, e disseram-lhe em repetidas ocasiões que o bebê morreria. Sinto total admiração por ela.", acrescentou o dr. Clarke.

Mike Robinson, co-autor do informe e médico-chefe da unidade de terapia intensiva, manifestou que o caso despertou "sérios assuntos éticos" em relação a abortos no último período de gestação. O profissional informava ao mesmo tempo que "os fetos não tem direitos ante a lei, mas uma vez nascidos, é necessário que os bebês tenham o que for melhor para eles. E neste caso a mãe queria o bebê. Mas quando uma mulher chega solicitando um aborto, deve estar consciente de que pode ocorrer de a gravidez encerrar-se, mas não necessariamente encerrar-se a vida do bebê."

O informe também indica que as clínicas particulares não possuem nem pessoal nem equipamento necessários para ressuscitar bebês abortados que sobrevivem ao procedimento, e por isso, tendem a ignorar os sinais de vida, deixando-os morrer.

O comovedor caso vem a revelar algumas práticas, as abortivas com diferentes tipos de medicamentos, que são realizados em boa parte do mundo ocidental debaixo da aparência de um progressismo mal entendido que posteriormente deixa seqüelas físicas e psíquicas na maioria das mulheres.

O caso repercutiu em diversos países e vem sendo discutido em diversos sites e jornais. O dr. Reynanldo Ballón Medina, do Perú, comentou que "em minha vida de médico pude ver alguns casos parecidos, mas todos eles faleceram. Se o bebê que sobreviveu ficasse com seqüelas devido às tentativas de assassinato, quem serão os culpados? Que penalidade mereceriam?".

Norma Soriano Hernández, dos Estados Unidos, comentou com tristeza e coração contrito: "Essa história me comoveu e sofro muito pelos bebês abortados. Eu mesma ajudei em um aborto e sinto dentro de mim este sofrimento e o horror pelas coisas que alguns fazem por um pouco de ignorância. Obrigada por compartilhar esta história, porque incrementa a força para lutar pela defesa da vida".

Também do Peru, José Calderón fez o seguinte comentário sobre esta tentativa de aborto: Temos que lutar com nossas opiniões e votos contra a civilização da morte e promover a civilização do amor. Nunca se pode pedir um aborto, aprovar um aborto, praticar um aborto. Uma sociedade que legaliza o aborto terminará abortada por seu egoísmo.

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