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Embrião, meu amor

sobre o livro de Céline Siorac


Agosto de 1989 - o pleito de Maryville: Sete embriões congelados e pais que se divorciam. O que será destes embriões? A mãe desejava guardá-los, mas o pai queria destruí-los, e teve que intervir o tribunal de Maryville, cidade dos Estados Unidos.

O juiz encarregado do caso estava desconcertado, já que em nenhum lugar do mundo, até aquele ano de 1989, se havia trazido esta questão diante de um juiz. Fez-se uma chamada a testemunhos científicos suscetíveis de aclarar a qualificação destes embriões: são humanos ou simples objetos?...

Se tratar-se de um ser humano, deverá ser protegido pela lei, mas se for qualificado como um objeto, nada de opõem à sua destruição.

O advogado da mãe chama para testemunhar Jérôme Lejeune, conhecido nos Estados Unidos por ter recebido o prêmio Kennedy por descobrir a trisomia 21, ser membro da Academia Americana das Artes e das Ciências, da Academia Pontificia das Ciências...e espera-se que seus notáveis conhecimentos de geneticista contribuam para aclarar o magistrado.

O que é um embrião?

Alguns cientistas americanos consultados distinguem o pré-embrião (dez ou catorze dias depois da fecundação) do embrião, dizendo ao mesmo tempo que sem ser uma pessoa humana, é mais que um simples tecidos e merece um maior respeito.

Iniciação nos mistérios da genética

Pelo contrário, a genética nos mostra que já a primeira célula do embrião contém mais informação e uma maior potencialidade que qualquer outra célula que se encontre posteriormente no nosso organismo.

Jérôme Lejeune explica que a partir da fusão dos gametas, toda a informação genética humana já foi transmitida, e por isso que não há razão alguma para diferenciar os estados de evolução. Compara a organização dos cromossomos com a recompilação da informação necessária e suficiente para compor a sinfonia da vida: a partir da concepção, é a própria sinfonia que se interpreta a si mesma, e um novo indivíduo começa sua corrida.

O que é a concepção?

É realmente a informação inscrita na matéria, e deste modo esta matéria já não é matéria e sim um novo indivíduo. No princípio da vida, a informação genética e a estrutura molecular do zigoto, o espírito e a matéria, a alma e o corpo, estão intimamente unidos visto que já constituem um ser humano. O professor Jérôme Lejeune conclue dizendo: "um novíssimo jovem ser humano, suspenso no estado de congelamento, não pertence a ninguém, visto que unicamente ele tem a capacidade de construir-se a si mesmo."

A sentença de Salomão

Em Maryville, a mãe preferia doar seus embriões a outra mulher do que destruí-los. Eis aqui a versão moderna da sentença de Salomão...

Uma história verdadeira e um debate apaixonante

O leitor assiste a uma discussão apaixonada: de uma parte, o advogado de Mary Davis, a mãe, assistida pelo Professor Lejeune que tenta, com toda a pedagogia que se conhece, definir cientificamente o embrião e mostrar como a ciência, e especialmente a genética, permitem compreender melhor o ser humano. No outro lado, o advogado do pai dos embriões que teme sobretudo assumir a responsabilidade de seus filhos e prefere destruí-los.

O que lhes espera, a esses embriões, "órfãos transitórios, suspensos em um estado de congelamento"?

Céline Siorac, no livro: Embryon, mon amour ; Jérôme Lejeune à Maryville, ed. e/dite, março de 2004.

Fonte: www.genethique.org

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