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Não perder a admiração pelas pessoas

Pe. Paulo M. Ramalho

Olá todos!

Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “não perder a admiração pelas pessoas”.

Há um grande desafio no amor que é o de não perder a admiração pelo marido, pela esposa, pelo pai, pela mãe, por um irmão etc.

Será que isso é possível, alguém poderá perguntar? Outro poderá dizer: "vejo isso muito difícil. No começo eu idealizo as pessoas e elas se tornam objeto de uma profunda admiração. No entanto, com o passar do tempo vou vendo os seus defeitos, os pontos de divergência, a ausência de sintonia, os defeitos se repetirem uma e outra vez, e chega uma hora em que perco por completo ou quase por completo a admiração pelas pessoas. Talvez não por todas, mas por muitas".

O que podemos dizer a este respeito?

Que, de fato, não perder a admiração por muitas pessoas é um enorme desafio no entanto:

a) o amor é mais forte do que a morte

Esta é uma frase famosa da Bíblia. Isto significa que o amor vence qualquer obstáculo. Quem realmente ama pode ver defeitos, pode ver eles se repetirem continuamente, pode ver falta de sintonia etc, mas o amor leva a superar tudo isto. Este é, por exemplo, o amor das mães para com os filhos. Uma mãe nunca deixa de amar um filho apesar de todos os pesares. Uma mãe nunca deixa de ver a bondade no fundo do coração de um filho.

b) nós nunca perdemos a admiração por nós mesmos

Se os outros não são lá grande coisa para serem admirados, com um pouquinho de humildade vemos que também nós não somos muito diferentes.

No entanto, mesmo que tenhamos muitos defeitos, nós nunca perdemos a admiração por nós mesmos. Se isto é assim e os outros não são tão diferentes de nós, porque perder a admiração pelos outros?

Saibamos ver nos outros o que vemos em nós mesmos.

O que podemos fazer, de modo concreto, para não só não perder mas para crescer na admiração pelas pessoas?

a) em primeiro lugar, crescer no amor

Quando eu perco a admiração por alguém eu tenho uma visão míope que é fruto do egoísmo. O egoísta, ao invés de amar o próximo, ama a si mesmo, chateando-se com as agressões e ofensas do próximo.

O egoísta tem muito esta atitude: "olha o que ele (ela) me fez!"; o amor, por outro lado, não vê tanto o que o outro “me” faz, mas o que “eu faço” pelo próximo, para que ele seja melhor, para que ele melhore.

b) em segundo lugar, não focar o negativo

Costumo dizer que todas as pessoas têm 20% de coisas negativas e 80% de positivas. Só que há algumas pessoas que insistem em ficar olhando só para os 20% ruins.

Olhemos o todo! Todas as pessoas têm muitas qualidades a serem admiradas. Sejamos bons garimpeiros e encontremos as pepitas de ouro que cada um tem.

Não perder a admiração é essencial para o sustento do matrimônio, da família, das relações humanas e também da nossa felicidade. Cresçamos na capacidade de admirar as pessoas e seremos muito mais felizes.

Uma santa semana a todos!

 

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Pe. Paulo M. Ramalho é Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais).

Site: http://www.fecomvirtudes.com.br

Publicado no Portal da Família em 09/07/2013

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