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A Importância do Pai

Eduardo Gama

Estudos revelam a importância da presença do pai no bom desenvolvimento da criança

No dia 12 de agosto comemora-se o dia dos pais. Estudos como o da Secretaria de Estado de Ação Social do Distrito Federal e especialistas como a doutora Susan Orr, diretora de Casamento e Família do Family Resarch Council (EUA), sublinham a importância do pai para o bom desenvolvimento da criança.

A Dra. Susan Orr afirma que há três décadas, as famílias tradicionais - pai e mãe com filhos menores de dezoito anos - eram maioria nos Estados Unidos. Atualmente, apenas 25% dos lares são constituídos desta forma e 28% dos casais não têm filhos. Segundo a doutora, "as mulheres, quando educam sozinhas, são responsáveis pela maioria dos maus-tratos às crianças. Em 1998, ano dos nossos números mais recentes, as mães foram responsáveis por 35% dos abusos físicos e 59% das negligências na aplicação de medicamentos."

David Blankenhorn, presidente do Institute for American Values, em Nova York, e autor do livro Fatherless America: Confronting our Most Urgent Social Problem, escreve na sua obra a respeito da importância do pai (p.219): "Se as mães cuidam mais das necessidades físicas e emocionais dos filhos, os pais voltam-se mais para as características da personalidade, necessárias para o futuro, especialmente qualidades como a independência e a capacidade de testar limites e assumir riscos." O sociólogo David Popenoe, em Life Without Father (Cambridge: Harvard University Press; p.144) comenta que "enquanto as mães proporcionam uma importante flexibilidade e harmonia na disciplina dos filhos, os pais proporcionam o desenvolvimento e a solidez da personalidade. Os dois lados são importantes para uma educação eficiente, equilibrada e humana."

Segundo o estudo da Secretaria de Ação Social do Distrito Federal, realizado com adolescentes do Centro de Atendimento Juvenil Especializado, o número de jovens que cometem delitos é maior entre os que foram criados longe do pai. A psicóloga Elda Pereira, supervisora do Setor de Execução de Medidas Socioeducativas da Vara da Infância e da Juventude, confirma os dados do estudo: ''Nossa experiência mostra que a maioria dos jovens atendidos vem de famílias desestruturadas, em que o pai realmente está distante da criação dos filhos."

O Correio Braziliense (CorreioWeb, 20/05/2001) publicou a história de Alex Nunes Alves, 22 anos. Até os oito anos, ele tinha uma família. Mas o casal separou-se e o pai abandonou os filhos. Como a mãe teve de trabalhar fora, o garoto começou a ir para a rua. Conheceu as drogas e começou a roubar. "Aos 13 anos, invadiu a paróquia Imaculada Conceição, em Sobradinho, que abrigava meninos de rua. Ele queria encontrar um garoto que roubou o seu tênis. Deu de cara com o padre José Ronaldo Ribeiro: 'Fui matar por causa de um tênis e encontrei um pai.'" Graças à ajuda do sacerdote, José Ronaldo parou de roubar e abandonou as drogas.


Fonte: INTERPRENSA - ANO V - Número 49 - Agosto/2001 - www.interprensa.com.br

www.interprensa.com.br Se as mães cuidam mais das necessidades físicas e emocionais dos filhos, os pais voltam-se mais para as características da personalidade, necessárias para o futuro, especialmente qualidades como a independência e a capacidade de testar limites e assumir riscos.


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