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Marido e mulher precisam dialogar mais

Conselheira fala sobre a necessidade da conversa

Capucine Couchet é conselheira matrimonial do Centre de Liaison des Équipes de Recherche, movimento familiar cristão francês. Em uma entrevista a Christine Legrand (La Croix, 6/2/2002), explica que marido e mulher precisam estar de acordo na divisão das tarefas do lar.

Couchet diz que, como ensina a sua experiência de conselheira, os maridos atuais vêem com bons olhos que suas mulheres tenham um emprego. E mais, as animam a voltar ao trabalho após dar à luz: eles "não querem carregar sozinhos a responsabilidade pelo bem-estar da família".

Em contrapartida, diz a conselheira, o que não se divide são as responsabilidades do lar. Ainda são, em grande parte, as mulheres que têm de pensar nas compras ou levar as crianças ao médico. Os homens não se empenham na mesma medida. Dizem querer ajudar, mas não sabem o que fazer.

Assim, aparece como resultado o cansaço extremo dessas mulheres, já que têm um trabalho estressante, precisam viajar e, além disso, devem assumir as responsabilidades familiares. Este cansaço onipresente é motivo de tensões e frustrações nos casais. Pouco a pouco, esta situação leva os esposos a ter vidas paralelas e a intimidade entre eles diminui. O cansaço também pode fazer falta à educação dos filhos. Quando os pais estão exaustos, tendem a deixar passar muita coisa. Pôr limites exige mais energia que ceder.

Para estes casos, Couchet dá os seguintes conselhos: adiantar-se a colocar um freio na carreira e perguntar-se periodicamente quais são as prioridades: sempre é tempo de escolher. E reconhecer que cada um leva o tipo de vida que escolheu, em vez de dizer frases como "não tinha opção" ou "foi você quem quis". A solução não é que a mulher deixe o trabalho fora de casa, mas que os homens se empenhem mais dentro de casa e que as mulheres renunciem ao monopólio da organização doméstica, para alcançar uma divisão mais justa das tarefas.

Sobretudo, marido e mulher devem conversar. Afirma Couchet: "discutir sobre o que cada um pode fazer, redefinir periodicamente a distribuição do trabalho, de acordo com a idade dos filhos e a orientação profissional de cada cônjuge." Isto exige vencer alguns obstáculos, bastante comuns à comunicação do casal. "As mulheres não expressam claramente as suas necessidades, seus desejos; imaginam que os homens devem adivinhá-los ("tinha que entender") ou os expressam reclamando ("não vê que estou cansada?"). É preciso reforçar o diálogo entre o casal, sem queixas ou recriminações: um verdadeiro diálogo que permita estar atento às necessidades do outro e entendê-las".

Fonte: Interprensa - Edição 57 - Ano VI . Maio de 2002

 


www.interprensa.com.br




Capucine Couchet, conselheira matrimonial do Centre de Liaison des Équipes de Recherche, explica que marido e mulher precisam estar de acordo na divisão das tarefas do lar.

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