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Ministério da Saúde na contramão da vida

Numa clara manobra para legalizar o crime do aborto, o Ministério da Saúde no Brasil está preparando a publicação da Norma Técnica de Atendimento "Humanizado" ao Aborto, na qual se estabelece que para proceder ao aborto, o médico será obrigado a acreditar na palavra da gestante que se declara estuprada, sem a necessidade de qualquer outra formalidade clínica ou legal, sem necessidade de boletim de ocorrência ou de qualquer comprovação do fato.

A Norma, assinada pelo ministro da Saúde, Humberto Costa, informa ainda que os médicos não podem informar à polícia, à autoridade judicial nem ao Ministério Público que a paciente fez aborto, e que "o não cumprimento da norma legal pode ensejar procedimento criminal, civil e ético-profissional contra quem revelou a informação, respondendo por todos os danos causados à mulher".

Demonstrando falta de coerência entre as ações governamentais, a norma vai contra grandes esforços que têm sido desenvolvidos durante anos pela Delegacia da Mulher conscientizando a população para que crimes de estupro sejam sempre denunciados para que se acabe com a impunidade desse crime de violência contra a mulher. E, se não houve o fato, então a suposta vítima estaria fazendo uma ato de falsidade e cometendo um crime (de aborto) previsto na Constituição.

Segundo organizações pró-vida, o efeito trágico deste documento será, em primeiro lugar, fazer com que as próprias clínicas de aborto clandestino se tornem legais no Brasil, sem que com isso deixem a clandestinidade. O aborto continuará sendo considerado crime pela lei, mas para o médico que tiver provocado qualquer número de abortos bastará alegar, se viesse a enfrentar complicações com a Justiça, que todas as mulheres que o procuraram afirmaram terem sido estupradas e que a nova Norma o obrigou a acreditar nelas, mesmo que depois se constate que a gravidez não havia sido resultado de violência sexual.

Contra a opinião do povo

O aborto é hoje, graças aos avanços da ciência, cada vez mais visto como uma das idéias mais ultrapassadas e retrógradas do mundo moderno. O povo brasileiro é em sua esmagadora maioria contra a prática do aborto, conforme pode ser visto na última grande pesquisa de 2003 realizada pelo IBOPE em todo o território nacional (www.ccr.org.br/arq/ccribope.pdf), onde se mostra que 90% da população brasileira é contra a ampliação das leis que despenalizam o aborto, número bastante maior do que o apontado pelas estatísticas de quinze anos atrás.

O número reportado pelo IBOPE foi confirmado pelo menos por duas outras pesquisas amplamente veiculadas pela imprensa escrita e falada no Brasil durante o ano de 2004.

Uma delas, divulgado em março de 2004 pela Rede Globo de Televisão, no programa FANTÁSTICO, mostra que não só a maioria dos jovens brasileiros são contra o aborto em geral, como também em 12 de 14 capitais pesquisadas a maioria das jovens (do sexo feminino) são contra o aborto mesmo quando feito nos casos em que a vida da mãe corre perigo. O texto apresentando a pesquisa pode ser encontrado no seguinte endereço:
http://fantastico.globo.com/Fantastico/0,19125,TFA0-2142-5508-136048,00.html

O editorial da revista ISTOÉ, em sua edição de 5 de maio de 2004, afirmava que dois de seus repórteres tiveram acesso a uma pesquisa realizada pelo Instituto da Cidadania, um órgão fundado há 15 anos atrás pelo hoje presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva para assessorar as decisões do governo, que constatava que não só 80% dos jovens brasileiros são contrários ao aborto como também que 58% não suportam o próprio discurso das entidades que procuram promover a idéia do aborto
(http://www.terra.com.br/istoe/1804/1804_editorial.htm).

Objetivos escondidos

A nova Norma do Ministério da Saúde faz parte de uma série de medidas resultantes de um compromisso do presidente Lula, não divulgado durante a campanha eleitoral, de legalizar completamente o aborto no Brasil até o fim do seu primeiro mandato. O compromisso não havia sido divulgado antes porque sabia-se que com estatísticas como estas mostrando a total reprovação do povo brasileiro ao aborto, nenhum candidato sério à presidência poderia exibir-se em campanha comprometido com um projeto para a completa legalização desta prática.

No entanto, dois anos após sua eleição, em dezembro de 2004, o presidente Lula assinou um importante documento, junto com a Ministra Nilcéia Freire, onde ele afirma claramente seu compromisso com a legalização do aborto e em seguida o assina de próprio punho. O documento encontra-se disponível em arquivo PDF no site do Ministério da Educação no endereço http://www.mec.gov.br/spmu/ftp/plano.pdf

Como se explica esta determinação do presidente em aprovar o aborto, já que não só a população brasileira é 90% contrária ao aborto, como inclusive este número vem constantemente aumentando durante a última década?

Manipulação externa

Por trás dessas manobras estão ONG's financiadas pesadamente por fundações
internacionais (Fundação Ford, entidades da família Rockfeller, Fundação McArthur, IWHC, HIVOS, TGFFW e outras) que querem impor, contra a vontade dos povos, a legalização do aborto não só no Brasil, como em todos os países do globo.

Trabalham atualmente no Brasil cerca de duas centenas de organizações não governamentais (CFEMEA, ANIS, Rede Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos, IPAS, Católicas pelo Direito de Decidir, por exemplo), que possuem pouquíssimos membros, mas que recebem cerca de 20 milhões de dólares por ano das entidades internacionais financiadoras do aborto. Estas associações, ao longo dos últimos anos conseguiram infiltrar-se em praticamente todas as instâncias do governo federal, estadual ou municipal que tem alguma ligação com questões relacionadas com o feminismo e os direitos reprodutivos.

Uma lista parcial de quem está doando quanto para quem fazer o que no Brasil
pode ser lida no site da Associação ProVidaFamilia no endereço
http://www.providafamilia.org.br/doc.php?topic=top07138

As organizações que trabalham a favor do aborto estão tão certas de que controlam efetivamente as instâncias do governo no Brasil que o relatório de estratégias para promoção do aborto de 1998 da International Women's Health Coalition (IWHC), com sede em Nova York, comentava a respeito de um projeto de Norma Técnica que só posteriormente seria aprovada pelo Ministério da Saúde do Brasil, então chefiada pelo Ministro José Serra, com o nome de "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes", que instruía todos os hospitais do SUS a abortar crianças até cinco meses de gestação desde que concebidas em um suposto estupro, apenas mediante apresentação de um boletim de ocorrência policial.
Antes dessa norma os hospitais que praticavam o aborto legal previam esta possibilidade apenas até o terceiro mês de gravidez.

Já o grupo Católicas pelo Direito de Decidir não é católico nem tampouco pertence a nenhum grupo religioso, mas usa propositadamente esse nome justamente para confundir o público católico. Mantém filiais em quase todos os países da América Latina defendendo a legalização do aborto e apresentando-se falsamente ao público em nome da Igreja Católica. Estão sendo processadas na Argentina com base em que "esta organização é somente a fachada de uma matriz norte americana que busca a despenalização e a legalização do aborto, atividade contrária à constituição argentina e ao bem comum." http://www.lmcba.com.ar/2005/05-01-30/8_sociedad_01.htm

As grandes financiadoras internacionais do aborto se formaram em uma época em que o aborto era difundido por eugenistas, nazistas e comunistas. Foi a Fundação McArthur, por exemplo, através da ANIS, que financiou os trabalhos para apresentar no Supremo Tribunal Federal do Brasil a ADPF-54 para tentar aprovar o aborto em caso de anencefalia. A verdadeira motivação desta ação não era a compaixão para com as gestantes de fetos anencéfalos, mas a abertura do caminho para a completa legalização do aborto no Brasil.

ONGs que querem impor no Brasil a legalização do aborto, apesar da posição diametralmente contrária do povo brasileiro, não poderiam fazer absolutamente nada se não fosse o dinheiro vindo das grandes financiadoras internacionais, principalmente dos Estados Unidos. Nenhuma destas organizações tem quaisquer recursos próprios e o que elas querem impor não é nem o pensamento do povo brasileiro, nem o pensamento do povo americano, nem o pensamento do governo americano, nem o de alguma religião, e nem sequer o pensamento delas mesmas, mas o de algumas poucas pessoas que controlam estas poucas financiadoras bilionárias, à revelia de tudo quanto pensam ou possam vir a pensar os povos do mundo todo.

Tudo isto, somado à consciência da dignidade humana constantemente promovida
pelo simples desenvolvimento da ciência, tem produzido uma crescente repulsa pelo aborto e por políticos que apoiam teses abortistas, a tal ponto que nas últimas eleições à presidência americana o candidato John Kerry, que tinha todas as condições para vencê-las, conseguiu perdê-las apenas por causa da sua ingênua aprovação ao aborto, e o de novo atual presidente Bush, que tinha todas as condições para perdê-las, conseguiu vencê-las fundamentalmente por causa de sua ostensiva reprovação ao aborto. Os Estados Unidos já começaram a retirar o financiamento de diversas entidades pró-aborto.

Uma Norma Técnica desse tipo causa desapontamento pelo modo como o governo
brasileiro se deixa manipular por umas poucas entidades americanas que querem impor a qualquer custo seu pensamento a todo o mundo, e cujo único fim é introduzir o aborto completamente legal no Brasil; mais ainda pela total ausência de participação democraticidade com que tais procedimentos estão sendo desenvolvidos e ocultados.

Deve-se entender que, por mais que estas entidades tenham dinheiro, seu poder é de fato muito pequeno e somente conseguem manipular os povos do modo como o fazem devido ao desconhecimento que as pessoas tem de seus modos de ação. Elas conseguem os resultados que obtém em parte devido aos seus recursos financeiros, mas principalmente devido ao fato de que fazem crer que o que eles exigem é a aspiração de todos os povos e não o de um reduzidíssimo grupo de pessoas que querem impor o seu modo de ver a toda a humanidade. Se não fosse por este
aparente detalhe, de nada lhe valeriam todos os recursos financeiros que possuem. O produto de todo o seu trabalho é apenas desinformação.

Para quem quiser se manifestar junto ao Ministério da Saúde, o correio eletrônico é:

imprensa@saude.gov.br

Estes telefones e e-mail constam do site

http://portalweb02.saude.gov.br

fevereiro de 2005

 

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